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Risco x Retorno: como encontrar o equilíbrio nos seus investimentos?

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Capa de Artigo: Risco x Retorno | Cordier

Quando se fala em investimentos, poucas relações são tão fundamentais quanto a de risco x retorno. Essa equação está presente em todas as decisões financeiras, desde a aplicação mais simples em renda fixa até a escolha de ativos mais sofisticados no mercado de capitais. Saber lidar com esse equilíbrio é o que diferencia uma estratégia amadora de uma estratégia bem estruturada, capaz de proteger e multiplicar patrimônio ao longo do tempo.

Mais do que um conceito técnico, risco x retorno é uma forma de pensar: todo investidor, consciente ou não, toma decisões com base na relação entre segurança e potencial de ganho. Entender como essa dinâmica funciona ajuda a tomar escolhas mais alinhadas com os objetivos pessoais, o horizonte de tempo e o perfil de cada investidor.

O que significa risco x retorno?

O conceito de risco x retorno está no coração do mundo dos investimentos. Ele representa a relação entre a chance de ganhar mais e a possibilidade de perder parte do que foi investido.

De forma prática, todo investimento carrega um nível de risco — maior ou menor — e, em troca, oferece um potencial de retorno proporcional. Entender como essa relação funciona é essencial para tomar decisões financeiras mais conscientes e alinhar seus investimentos ao seu perfil e objetivos.

Conceito de risco financeiro

O risco financeiro pode ser entendido como a probabilidade de que os resultados de um investimento sejam diferentes do esperado. Isso pode significar perder parte do capital, não receber juros ou dividendos na data prevista, ou até mesmo enfrentar maior volatilidade do que se imaginava. Em essência, o risco está ligado à incerteza — e toda aplicação financeira carrega algum grau dela, mesmo as mais seguras.

Conceito de retorno esperado

O retorno esperado é a compensação financeira pelo risco assumido. Pode vir de diversas formas: juros pagos por um título de renda fixa, dividendos de uma ação, aluguel de um imóvel ou valorização de um fundo imobiliário. É o “prêmio” que o mercado oferece ao investidor em troca da disposição de renunciar do dinheiro de forma temporária e assumir determinada exposição ao risco.

Tipos de risco nos investimentos

Ao investir, é importante entender que cada aplicação carrega diferentes tipos de risco. Eles podem estar ligados às oscilações do mercado, à capacidade do emissor de honrar seus compromissos, à facilidade de resgatar o investimento ou até a falhas operacionais. Conhecer esses riscos é essencial para tomar decisões mais seguras e montar uma carteira equilibrada. Confira os principais deles a seguir:

Risco de mercado

Esse é talvez o mais conhecido: refere-se às oscilações nos preços dos ativos devido a fatores macroeconômicos e setoriais. Aumento ou queda de juros, inflação alta, crises políticas, mudanças regulatórias ou mesmo eventos globais podem afetar diretamente a valorização ou desvalorização de um investimento. Um exemplo clássico é o impacto da alta da Selic sobre ações e títulos prefixados.

Risco de crédito

Também chamado de risco de inadimplência, é a possibilidade de o emissor de um título — seja um banco, empresa ou até mesmo o governo — não conseguir honrar os pagamentos de juros e principal.

Por isso, agências de rating atribuem notas de crédito aos emissores, que funcionam como uma referência para investidores avaliarem a segurança da aplicação. E claro, quanto melhor o rating da instituição em que você investe, menor a chance dela enfrentar problemas de crédito e você perder seu patrimônio.

Risco de liquidez

Esse risco está ligado à facilidade de transformar um ativo em dinheiro sem perda significativa de valor. Um título público, por exemplo, tem alta liquidez porque pode ser vendido rapidamente no mercado. Já um imóvel pode levar meses ou anos para ser comercializado, representando alto risco de liquidez.

Como avaliar seu perfil de investidor

Antes de começar a investir, é fundamental entender qual é o seu perfil de investidor. Ele indica a sua tolerância ao risco, seus objetivos financeiros e o prazo em que pretende alcançar suas metas.

A partir dessa avaliação, é possível identificar se você é conservador, moderado ou arrojado — e, assim, construir uma carteira que esteja alinhada com suas necessidades e expectativas.

Conservador, moderado e arrojado

O perfil de investidor é a bússola que orienta a construção da carteira. Ele reflete a tolerância ao risco e a expectativa de retorno. Confira, de maneira resumida, como funcionam os perfis de investimentos na teoria:

  • Conservador: prioriza segurança, estabilidade e liquidez. Prefere aplicações de baixo risco, mesmo que o retorno seja menor;
  • Moderado: busca equilíbrio entre segurança e rentabilidade. Aceita oscilações moderadas em troca de ganhos mais consistentes no médio e longo prazo;
  • Arrojado: tem alta tolerância ao risco e foco em maior potencial de retorno. Está disposto a enfrentar volatilidade e prazos mais longos para alcançar seus objetivos.

Como a tolerância ao risco influencia suas escolhas

A tolerância ao risco é, em grande parte, emocional. Investidores que perdem o sono diante de uma queda temporária dificilmente sustentarão posições em ativos voláteis, mesmo que tenham potencial de valorização no longo prazo. Já aqueles que conseguem lidar com oscilações têm mais espaço para explorar ativos de maior risco.

Importância da diversificação

Independentemente do perfil, a diversificação é a regra de ouro. Ao distribuir os recursos entre diferentes classes de ativos — renda fixa, ações, fundos, previdência, imobiliário, internacional — o investidor reduz o impacto de possíveis perdas em um único segmento. Diversificação não elimina riscos, mas os dilui de maneira estratégica.

Estratégias para equilibrar risco e retorno

Encontrar o equilíbrio entre risco e retorno é um dos maiores desafios do investidor. Para isso, é importante adotar estratégias que combinem segurança e potencial de ganho, como a diversificação da carteira, a definição de prazos claros para cada objetivo e o apoio de uma assessoria especializada. Essas práticas ajudam a proteger o patrimônio e a aumentar as chances de alcançar bons resultados ao longo do tempo.

Diversificação entre diferentes classes de ativos

A diversificação funciona como um colchão de segurança. Em momentos de instabilidade, enquanto alguns ativos perdem valor, outros podem se valorizar, equilibrando a carteira. É como distribuir os ovos em cestas diferentes para reduzir o risco de uma queda comprometer todo o patrimônio.

Horizonte de tempo como fator de redução de risco

O prazo é um aliado poderoso do investidor. Em horizontes mais longos, a volatilidade tende a se suavizar. Um investidor que compra ações hoje e mantém por 10 anos tem mais chances de diluir oscilações de curto prazo do que alguém que busca retorno imediato. Definir prazos claros ajuda a escolher os ativos mais adequados para cada objetivo.

Papel da assessoria de investimentos

Equilibrar risco e retorno exige conhecimento técnico e visão de mercado. Uma assessoria de investimentos independente oferece ao investidor análise criteriosa, cenários econômicos e recomendações alinhadas ao perfil e aos objetivos de cada cliente. Mais do que sugerir ativos, a assessoria constrói uma estratégia personalizada para proteger e potencializar o patrimônio.

Tenha uma assessoria ao seu lado para investir com segurança e alinhamento ao seu perfil

Risco e retorno são inseparáveis no mundo dos investimentos. Entender essa relação, conhecer os tipos de risco, avaliar seu perfil e adotar estratégias de diversificação são passos indispensáveis para quem deseja investir de forma inteligente. Mais do que buscar apenas rentabilidade, o objetivo deve ser construir uma carteira equilibrada, capaz de atravessar diferentes cenários econômicos e atender às metas de vida do investidor.

Quer entender como equilibrar risco e retorno de acordo com o seu perfil? Agende uma reunião com os assessores da Cordier e receba orientação especializada.

Perguntas frequentes

1.    Qual a relação entre risco e retorno nos investimentos?

De forma geral, quanto maior o risco de um ativo, maior é o retorno potencial. O desafio está em alinhar esse risco ao perfil, aos objetivos e ao prazo do investidor.

2.    É possível investir com baixo risco e alto retorno?

Essa combinação é rara e, na prática, pouco realista. Investimentos de baixo risco entregam retornos mais previsíveis e estáveis, mas menores. Se o retorno parece alto demais para o nível de segurança prometido, é um sinal de alerta para avaliar com cuidado.

3.    Como definir o nível de risco adequado ao meu perfil?

O primeiro passo é realizar uma análise de perfil do investidor (API). Ela considera tolerância ao risco, prazos, objetivos e situação patrimonial. O apoio de um assessor é fundamental para interpretar os resultados e construir uma carteira adequada.

4.    O que acontece se eu assumir mais risco do que consigo suportar?

Assumir um nível de risco acima da sua tolerância pode gerar desconforto e decisões precipitadas, como resgatar investimentos em momentos de queda. Isso aumenta as chances de prejuízo e atrapalha a estratégia de longo prazo. Por isso, alinhar risco ao perfil é tão importante.

5.    Por que a diversificação é tão importante na relação risco x retorno?

Diversificar investimentos em diferentes classes de ativos reduz a exposição a riscos concentrados. Assim, perdas em um segmento podem ser compensadas por ganhos em outro, tornando a carteira mais equilibrada e resiliente a diferentes cenários econômicos.

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Jayne Ruivo
Jayne Ruivo
Jayne Ruivo é Head de Renda Fixa e Fundos de Investimentos na Cordier Investimentos. Certificada com Ancord AAI e CFP, está na Cordier desde 2018, onde já passou por diferentes cargos, como recepcionista, assessora de investimentos e mesa de renda fixa e fundos de investimentos. Além disso, Jayne é Engenheira Civil pela Faculdade de Engenharia de Sorocaba, e atualmente participa de reuniões com clientes, auxilia os assessores da Cordier a elaborar carteiras de investimentos e é responsável pela análise de produtos exclusivos do BTG Pactual.

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