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O Papel do Agronegócio na Economia Brasileira: Oportunidades de Investimento em 2025

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Capa de Artigo: O papel do agronegócio na economia brasileira

O agronegócio é um setor-chave potente da economia brasileira. Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro totalizou R$ 11,7 trilhões, a agropecuária somou em torno de R$ 660 bilhões desse total, representando 5,6% do PIB nacional.

Esse marco representa uma retomada significativa após momentos de queda — no quarto trimestre, o PIB do agronegócio cresceu 4,48 %, impulsionado por todos os segmentos (insumos, primário, agroindústria e agrosserviços).

No primeiro trimestre de 2025, o setor se destacou novamente: o PIB geral do Brasil avançou 1,4 %, e o agronegócio foi o maior motor desse crescimento, com alta de 12,2 % no período. A participação do setor segue em expansão; a Confederação da Agricultura (CNA) estima que, em 2024, a fatia do agronegócio no PIB atingiu 23,5 %, um patamar próximo ao mais alto em duas décadas.

Esses números reforçam uma máxima: o agronegócio não apenas sustenta, como puxa o crescimento da economia brasileira.

Relevância no comércio exterior

O protagonismo do agronegócio não se limita ao território nacional — ele ecoa no cenário global. Em 2023, o Brasil foi o segundo maior exportador mundial de produtos agropecuários, com um volume estimado em US$ 149,7 bilhões, atrás apenas dos EUA. Esse valor cresceu expressivamente: alta de 6,7 % em relação a 2022, bem acima da média mundial de 0,7 %.

Desafios e perspectivas para 2025

O agronegócio brasileiro vem colhendo frutos expressivos nos últimos anos, com recordes de produção, exportações bilionárias e forte presença no PIB nacional. No entanto, 2025 se desenha como um ano desafiador, onde o crescimento precisa ser equilibrado com resiliência, inovação e planejamento estratégico.

O setor segue sendo o motor da economia, mas enfrenta obstáculos que vão além da porteira — como mudanças climáticas severas, gargalos logísticos, crédito mais caro e a pressão por práticas mais sustentáveis.

Questões climáticas e infraestrutura

Apesar da força, o agronegócio brasileiro enfrenta desafios estruturais significativos. O clima imprevisível — com seca, enchentes e quebra de safra, especialmente de soja e milho — já impactou o setor em 2024, mesmo durante o crescimento apresentado. Tais eventos ressaltam a vulnerabilidade aos efeitos das mudanças climáticas.

A infraestrutura — estradas, ferrovias, portos e armazenamento — continua sendo um gargalo crônico. O escoamento ineficiente encarece a logística, reduz a competitividade e fragiliza o aproveitamento pleno da produção. Melhorias nessa área são fundamentais para sustentar o crescimento.

Políticas públicas e crédito agrícola

No quesito financiamento, o Plano Safra 2025/2026 promete um aporte de R$ 516,2 bilhões para a agricultura empresarial, tornando-se um estímulo crucial para investimentos, inovação e expansão das atividades agrícolas. Esse incremento — frente aos R$ 400,6 bilhões destinados no ciclo anterior — sinaliza atenção e estímulo por parte do governo federal para o setor.

Apesar disso, a aplicação eficiente desses recursos depende de políticas que promovam acesso amplo e justo, especialmente para pequenos produtores, e que incentivem infraestrutura, tecnologia e sustentabilidade.

Como investir no agronegócio

Agora que a relevância está clara, como inserir o agronegócio no portfólio de investimentos em 2025?

Ações de empresas do setor

Investir em empresas listadas é a forma mais direta de se expor ao agronegócio. Gigantes como JBS, Raízen, Cosan, Marfrig, entre outras, operam em diferentes elos da cadeia (proteína animal, bioenergia, logística). Essas empresas oferecem exposição ao ciclo agro, com potencial de valorização e dividendos, embora envolvam risco do mercado acionário e volatilidade. Dados sobre essas lideranças estão disponíveis em fontes como a Wikipedia.

Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)

As LCAs continuam sendo uma das formas mais acessíveis e seguras de investir no agronegócio brasileiro, especialmente para quem tem um perfil mais conservador. Emitidas por bancos, elas são títulos de renda fixa lastreados em operações de crédito do setor agropecuário. O grande atrativo? Isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que eleva a rentabilidade líquida em relação a outros investimentos tradicionais como CDBs ou fundos DI.

Em 2025, com a taxa Selic na casa de 15% ao ano, as LCAs ganharam ainda mais destaque, principalmente aquelas com rendimento atrelado ao CDI, que oferecem previsibilidade e retorno acima da poupança. Outra vantagem é a proteção pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por instituição, por CPF.

No entanto, é importante estar atento à liquidez: LCAs geralmente exigem prazos de carência entre 90 dias e até dois anos. Por isso, são mais indicadas para quem pode deixar o dinheiro investido por mais tempo.

Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA)

Para investidores mais experientes e com apetite por rentabilidade maior, os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são uma alternativa interessante. Eles funcionam como títulos de crédito emitidos por companhias securitizadoras, com lastro em dívidas do setor agro — como financiamentos para custeio de safras, compra de máquinas, insumos, ou projetos de infraestrutura rural.

Os CRAs oferecem isenção de IR para pessoas físicas, assim como as LCAs, e podem ter remuneração prefixada, pós-fixada ou atrelada à inflação (IPCA). Em 2025, muitos CRAs pagam IPCA + 6% a 7% ao ano, superando diversos ativos da renda fixa tradicional.

Porém, é preciso atenção: os CRAs não são garantidos pelo FGC, e seu risco está diretamente ligado à capacidade de pagamento do emissor. É essencial analisar bem a estrutura da operação, a qualidade do lastro e a reputação da empresa emissora.

Em resumo:

  • LCAs = baixo risco, ideal para iniciantes e prazos mais curtos.
  • CRAs = maior rentabilidade, bom para diversificação, mas com risco moderado e necessidade de análise mais técnica.

Fundos agrícolas e Fiagros

Os Fiagros — Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais — surgiram em 2021 e democratizaram o acesso ao agro para investidores individuais. Seu funcionamento é similar ao dos fundos imobiliários: você compra cotas, e o gestor aplica em ativos relacionados ao agronegócio (terras, atividades produtivas, recebíveis etc.).

Alguns Fiagros tiveram um início de 2025 com rendimentos superiores a 50 %, um desempenho que chama atenção, embora demande cautela. Expert XP 2025 destacou que, embora o agro se mostre resiliente, os investimentos em Fiagro exigem análise criteriosa dos riscos.

Para escolher um bom fundo, recomenda-se:

  • Avaliar carteira de ativos, política de distribuição e histórico de desempenho;
  • Entender seu próprio perfil de risco e objetivos;
  • Monitorar a gestão e as condições do setor.

Investimentos em terras e produção

O investimento direto em terra ou em operações produtivas (como arrendamentos ou parcerias com produtores) ajusta-se a perfis de longo prazo. A valorização da terra aliada à renda da produção oferece retorno duplo — capital mais rendimento. Todavia, exige capital elevado, gestão operacional, conhecimento legal e atenção à liquidez, regulamentação e sustentabilidade ambiental.

Outra opção de renda fixa ligada ao agro são as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Emitidas por instituições financeiras, são lastreadas em empréstimos ao setor e oferecem isenção de Imposto de Renda, com risco baixo e cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (até R$ 250 mil por CPF). A principal desvantagem é a liquidez limitada, já que esses títulos geralmente só podem ser resgatados no vencimento.

Invista no agronegócio com a estrutura e o suporte de especialistas

O agronegócio brasileiro segue sendo protagonista na economia nacional, com PIB robusto, forte participação nas exportações e impulsos significativos ao crescimento em 2024 e início de 2025. Apesar dos desafios climáticos e estruturais, o setor se consolida como campo fértil de investimentos.

Para quem busca exposição ao agro em 2025, há diversas alternativas:

  • Ações das principais empresas do setor;
  • Fiagros e Fiagro‑FIDC, com acesso facilitado, características semelhantes a fundos imobiliários e estímulo à diversificação;
  • LCA, opção conservadora e fiscalmente atrativa;
  • Investimentos diretos em terras ou produção, para quem busca retorno consistente e está disposto a gerenciar os riscos e logística.

Fale com um assessor de investimentos da Cordier e descubra como investir de verdade com segurança, previsibilidade e sofisticação em ativos do agronegócio e participar do mercado que sustenta a economia do país.

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Pablo Piñuelo
Pablo Piñuelo
CEO e Sócio da Cordier e assessor credenciado ao BTG Pactual, Pablo Piñuelo atua como referência em assessoria personalizada para investidores. Com sólida formação e vivência no mercado financeiro, seus conteúdos refletem a experiência prática na construção de carteiras robustas e alinhadas aos objetivos dos clientes.

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