Planejar a sucessão patrimonial é uma forma de proteger o legado construído ao longo da vida. No entanto, muitos investidores cometem erros no planejamento sucessório que podem comprometer a efetividade desse processo — e transformar algo que deveria ser simples em uma fonte de problemas familiares, prejuízos financeiros e altos custos com impostos.
Neste artigo, vamos apresentar os erros mais comuns no planejamento sucessório e como evitá-los com apoio especializado para minimizar o risco de perdas financeiras. Boa leitura!
1. Deixar para depois: o maior erro de todos
“A procrastinação custa caro”
Muitas pessoas adiam o planejamento sucessório por achar que “ainda é cedo” ou “não tenho tanto patrimônio assim”. O problema é que imprevistos acontecem — e, quando não há planejamento, o custo emocional e financeiro para os herdeiros pode ser altíssimo.
💡 Dica Cordier: Planejar cedo permite mais flexibilidade, menor custo e decisões feitas com tranquilidade.
2. Acreditar que o testamento resolve tudo
“O testamento é importante, mas limitado”
Apesar de ser uma ferramenta válida, o testamento não evita o inventário. Ele apenas orienta a partilha dos bens — que ainda passará pelo processo legal e pagamento de impostos.
💡 Dica Cordier: Combine o testamento com instrumentos financeiros, como seguro de vida, doações em vida e holdings, para um planejamento mais completo eficiente.
3. Ignorar o impacto dos impostos na herança
“O ITCMD pode comprometer o patrimônio”
O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) varia de estado para estado e pode consumir uma fatia significativa da herança. Em São Paulo, por exemplo, a alíquota é de 4%, mas há propostas de aumento.
Além disso, bens como imóveis exigem avaliação de mercado e pagamento à vista do imposto, o que pode forçar os herdeiros a vender rapidamente os ativos, muitas vezes com desvalorização.
💡 Dica Cordier: Avalie estratégias que gerem liquidez imediata — como previdência ou seguro — para pagar o ITCMD sem comprometer os bens herdados.
4. Não considerar o perfil da família
“Cada família tem uma realidade”
Nem todo herdeiro tem perfil ou interesse para gerir imóveis, empresas ou carteiras de investimentos. Ignorar isso pode causar conflitos, má gestão e até destruição do patrimônio construído.
💡 Dica Cordier: Alinhar o planejamento à realidade familiar evita disputas e permite organizar a sucessão de forma mais justa e eficiente.
5. Não buscar orientação profissional
“Planejamento não se improvisa”
Decisões mal orientadas, como doações sem cláusulas de proteção, ou abertura de empresas sem viabilidade jurídica e fiscal, podem gerar consequências graves.
💡 Dica Cordier: O suporte de profissionais especializados — advogados, contadores e assessores de investimentos — garante um planejamento sólido, com equilíbrio entre proteção jurídica e eficiência financeira.
Conclusão: Erros evitáveis com conhecimento e apoio
Evitar erros no planejamento sucessório pode fazer toda a diferença no processo de distribuição de bens pós vida, tornando o processo mais tranquilo menos burocrático para a família. Com organização e estratégia, é possível proteger o patrimônio e preservar o legado construído.
Quer evitar erros no seu planejamento patrimonial? Agende uma reunião com o time de Planejamento Patrimonial da Cordier e construa uma estrutura segura, inteligente e personalizada para o seu futuro e o da sua família.
Perguntas Frequentes (FAQs) sobre erros comuns no planejamento sucessório
1. O que acontece se eu morrer sem nenhum planejamento sucessório?
Se não houver planejamento, seus bens passarão por um processo de inventário, que pode ser longo, custoso e burocrático. Os herdeiros também podem enfrentar disputas legais.
2. É verdade que o ITCMD pode chegar a 8%?
Sim. Em alguns estados brasileiros, como Santa Catarina, a alíquota do ITCMD já é de 8%. E existem propostas para aumentar esse imposto em outras regiões do país.
3. Por que não é recomendável doar bens em vida sem cláusulas de proteção?
Porque, sem cláusulas como inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, os bens doados podem ser vendidos, penhorados por dívidas ou incorporados ao patrimônio de cônjuges em caso de separação.
4. Qual o risco de não considerar o perfil dos herdeiros na sucessão?
Herdeiros sem preparo ou interesse para administrar os bens herdados podem tomar decisões erradas, gerar conflitos e até comprometer a preservação do patrimônio.
5. Vale a pena abrir uma holding sem ter muito patrimônio?
Depende. Em alguns casos, os custos e a complexidade jurídica não compensam. A holding é uma ferramenta poderosa, mas deve ser recomendada caso a caso, após uma análise completa.